Metade da melhor área para crescer a casa pertencia à companhia de energia local. A solução, segundo os arquitetos, foi “avançar rumo à pior topografia” -o desnível do terreno.
Ante a dificuldade de disfarçar a altura dos pilares necessários para sustentar a construção, a saída foi assumi-los como uma marca estética.
A casa foi rebaixada em relação à rua para se integrar melhor ao ambiente e à natureza do entorno.
Assim, os fundos da residência tornaram-se a fachada principal.
Sem muros, protegida apenas por uma tela metálica, a residência tem vista para as montanhas e é inundada pelo sol da manhã nas áreas sociais.
Matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo. em 16 de Fevereiro de 2014.